Nossa visita ao Solar da Baronesa e à Rua da Cachaça foi, primeiramente, apenas para analisar e perceber melhor o espaço estudado nas seguintes aulas. Foram feitas muitas anotações e, dentre elas, especificações e detalhes mínimos encontrados nos locais.
Já que está frequente a nossa ida para o Solar e a Rua da Cachaça, nada melhor do que conhecer um pouco mais sobre a história desses lugares.
- O Solar da Baronesa foi construído a mando de Francisco de Paula de Almeida Magalhães, falecido em 1848. Em 1877 o Jornal Arauto de Minas se referia a este casarão quando anunciava : aluga-se ou vende-se um bonito sobrado no Largo do Carmo. Sabe-se que o casarão serviu de quartel, de hospedaria pra imigrantes italianos e também abrigou o Colégio Conceição, fundado em 1881. O Barão de Itaverava, Alexandre José da Silveira, adquiriu vários imóveis
O imóvel é de grande importância arquitetônica, e foi tombado pelo IPHAN em 1938. Construído no início do século XIX, o casarão possui três grandes pavimentos. No 1º funcionava um armazém, destacando suas paredes estruturais de pedra e arcos com arremates de tijolos; no 2º pavimento encontra-se salas e quartos; e no 3º abriga-se um único cômodo. A sua fachada é simétrica, os vãos do 2º pavimento se alinham com os do 1º e as sacadas corridas marcam a fachada com horizontalidade.
Fonte: http://www.ufsj.edu.br/centrocultural/solar_da_baronesa.php
- Sobre a Rua da Cachaça, não encontrei muitas informações pela internet. Sabe-se que era conhecida com Rua da Zona (ou também como Rua do Pecado), pois essa era a antiga rua do meretrício na cidade. Está localiza próximo ao centro da cidade, ao lado do largo do Carmo. Hoje suas casas foram todas reformadas e já não abriga mais os cabarés e casas de prostituição.
“Para além das conquistas civilizadas alcançadas pelo povo, aos olhos da boa sociedade, e louvadas pelos jornais, é certo que nas ruas, nas vendas e bodegas, seguiam as manifestações de uma outra vitalidade cultural, que regia as festas populares, os entrudos, o congado, e ainda as jogatinas, a bebida, as noites de viola e os prazeres da carne, que tinham seu centro geográfico na muito apropriadamente denominada rua da Cachaça, posteriormente, e mais apropriadamente ainda, rua da Alegria. Práticas e costumes esses que, se mereceram da imprensa apenas registros depreciativos, restaram razoavelmente registrados na documentação judiciária.”
0 comentários:
Postar um comentário