sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Conforto x Desconforto

Entendemos por confortável aquilo que contribui para o bem-estar, para os prazeres da vida. E desconfortável, o seu oposto.


Após a visita à Rua da Cachaça e ao Solar da Baronesa tivemos um trabalho a fazer sobre o que nos chamaria atenção no local como um espaço que, na nossa opinião e por qualquer que seja o motivo, seria confortável e outro desconfortável. Confesso ter tido um pouco de dificuldade em escolher apenas um local de cada. Tanto o Solar quando a Rua da Cachaça são lugares que me trazem uma sensação de conforto muito grande. Todo ambiente que nos remete à infância e à alguma lembrança boa, de certa forma é confortável. Enfim, o trabalho foi concluído e aqui exponho a minha opinião.


- Conforto: No Solar da Baronesa me chamou atenção a área aberta no seu interior. É um local arejado, extenso e depende apenas de iluminação artificial à noite, pois durante o dia satisfaz apenas a natural (do sol). Uma de suas paredes foi usada para decorar o local com uma homenagem aos compositores brasileiros de grandes nomes. O que a meu ver deu um toque sutil e agradável ao local.


Parede decorada com uma homenagem aos compositores brasileiros. Por: Ana Guimarães de Brito Lira, em 16/08/2009.


- Desconforto: Tanto o Solar da Baronesa quanto a Rua da Cachaça, a meu ver, são lugares agradáveis. O único detalhe que me chamou atenção foi a entrada do Solar. Ela não fornece acesso próprio para deficientes físicos. Sendo que, no interior do casarão além da fácil locomoção pra os deficientes, existem ainda banheiros exclusivos para tais. Então, apenas a entrada tornou-se um lugar desconfortável pensando nas pessoas debilitadas.


Entrada sem acesso próprio para deficiente e banheiro especial para tais. Por: Ana Guimarães de Brito Lira, em 16/08/2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A primeira impressão

Nossa visita ao Solar da Baronesa e à Rua da Cachaça foi, primeiramente, apenas para analisar e perceber melhor o espaço estudado nas seguintes aulas. Foram feitas muitas anotações e, dentre elas, especificações e detalhes mínimos encontrados nos locais.


Já que está frequente a nossa ida para o Solar e a Rua da Cachaça, nada melhor do que conhecer um pouco mais sobre a história desses lugares.


- O Solar da Baronesa foi construído a mando de Francisco de Paula de Almeida Magalhães, falecido em 1848. Em 1877 o Jornal Arauto de Minas se referia a este casarão quando anunciava : aluga-se ou vende-se um bonito sobrado no Largo do Carmo. Sabe-se que o casarão serviu de quartel, de hospedaria pra imigrantes italianos e também abrigou o Colégio Conceição, fundado em 1881. O Barão de Itaverava, Alexandre José da Silveira, adquiriu vários imóveis em São João del Rei, dentre eles o Solar. Seu nome surgiu pelo fato da Baronesa Ana Eugênia ter ali vivido após a morte do Barão, em 1880.


O imóvel é de grande importância arquitetônica, e foi tombado pelo IPHAN em 1938. Construído no início do século XIX, o casarão possui três grandes pavimentos. No 1º funcionava um armazém, destacando suas paredes estruturais de pedra e arcos com arremates de tijolos; no 2º pavimento encontra-se salas e quartos; e no 3º abriga-se um único cômodo. A sua fachada é simétrica, os vãos do 2º pavimento se alinham com os do 1º e as sacadas corridas marcam a fachada com horizontalidade.


Fonte: http://www.ufsj.edu.br/centrocultural/solar_da_baronesa.php


Por: Ana Guimarães de Brito Lira, em 16 de agosto de 2009.

- Sobre a Rua da Cachaça, não encontrei muitas informações pela internet. Sabe-se que era conhecida com Rua da Zona (ou também como Rua do Pecado), pois essa era a antiga rua do meretrício na cidade. Está localiza próximo ao centro da cidade, ao lado do largo do Carmo. Hoje suas casas foram todas reformadas e já não abriga mais os cabarés e casas de prostituição.


“Para além das conquistas civilizadas alcançadas pelo povo, aos olhos da boa sociedade, e louvadas pelos jornais, é certo que nas ruas, nas vendas e bodegas, seguiam as manifestações de uma outra vitalidade cultural, que regia as festas populares, os entrudos, o congado, e ainda as jogatinas, a bebida, as noites de viola e os prazeres da carne, que tinham seu centro geográfico na muito apropriadamente denominada rua da Cachaça, posteriormente, e mais apropriadamente ainda, rua da Alegria. Práticas e costumes esses que, se mereceram da imprensa apenas registros depreciativos, restaram razoavelmente registrados na documentação judiciária.”

Fonte: Ivan de Andrade Velasco. As seduções da ordem: violência, criminalidade, e administração da justiça, Minas Gerais, séc XIX. EDUSC, 2004, p 62.


Rua da Zona antes da reforma. Autor desconhecido.

Autor Desconhecido.

Por: Ana Guimarães de Brito Lira, em 16 de agosto de 2009.

Para início de conversa

Para início de conversa, eu digo um oi:
- oi!

Aqui neste blog estará todo o material aprendido (e apreendido) durante o curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ, iniciado em 2009. Então... mãos à obra!
 

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